22 julho 2009


A pétala o poeta.

Era uma segunda-feira, tarde de frio e vento intenso. E andava pelas ruas sem rumo nem prumo desatinado e sem destino.

A pétala caiu da flor.O poeta pegou a pétala, colocou-a entre os dedos; acariciou, beijou e sentiu o seu perfume. E a parte inteira do todo que fugia pela tarde frienta segurava em suas mãos.

Pos-se a escrever em metade homenagens a beleza de toda a rosa, e com a pétala sob folhas em branco, imaginava detalhes do corpo vívido da flor serena que longe estava da pétala e a mesma longe dos orvalhos das manhas enchuvaradas.

E não se misturava era uma pétala solitária pois, assim, queria o frio tempo, destino da tarde segundeira. E vozes ecoaram. A pétala era poesia, tranformu-se em versos, virou melodia. Dia após dia exibia beleza sem fim. Era mãe, namorada trovadora. Era tudo ao escorregar devagarzinho. Hora lembrava o mar de amar com sua forma perolinea de uma concha formosa. Sua vermelhidão era grandeza em sua pele aveludada. E as marcas que trazia era a mais pura beleza.

Era uma pétala era simplesmente à parte da beleza mais que bela nas mãos do poeta.

Um comentário:

Anônimo disse...

NA MÃO ESTÁ UMA ROSA INTEIRA DE VÁRIAS PÉTALAS... PARABÉNS.ASA.