24 abril 2008

"abre Aspas Pros Amigos"

Agruras do amor a um amigo
A Roberto Martins

Um amigo sofre por amor:
Mas é um amigo.
Não seria amigo,
Se não existisse amor.

E na altura de seus (amores)

É um grande amigo.
Talvez seja por querer atenção,
Vou fazer uma prece, ou melhor,
Talvez não.

Parece uma música interminável;
Esse amigo alias, não sofre por amor.
Sofre por dores de outros amores

E na real-idade em que se encontra:
Mastigam-lhe, engolem-lhe,
E depois jogam-lhe fora
Como uma mera saliva que se cospe ao chão.


Se eu fosse o amor:
O daria o merecido
O transbordaria com todas as belas essências

Para que a tortura
Não consumisse suas entranhas,
É pena que sou um poeta,
E sofro as mesmas dores
Fábio Calisto
poeta

"abre Aspas Pros Amigos"

Agruras do amor a um amigo
A Roberto Martins

Um amigo sofre por amor:
Mas é um amigo.
Não seria amigo,
Se não existisse amor.

E na altura de seus (amores)

É um grande amigo.
Talvez seja por querer atenção,
Vou fazer uma prece, ou melhor,
Talvez não.

Parece uma música interminável;
Esse amigo alias, não sofre por amor.
Sofre por dores de outros amores

E na real-idade em que se encontra:
Mastigam-lhe, engolem-lhe,
E depois jogam-lhe fora
Como uma mera saliva que se cospe ao chão.


Se eu fosse o amor:
O daria o merecido
O transbordaria com todas as belas essências

Para que a tortura
Não consumisse suas entranhas,
É pena que sou um poeta,
E sofro as mesmas dores
Fábio Calisto